baby

sábado, 21 de novembro de 2009

Recém-nascidos choram com sotaque

"Com poucos dias de vida, os bebés choram de formas diferentes consoante a língua materna. Foi possível reconhecer, no âmbito de um estudo realizado na Alemanha, diferentes padrões de entoação que reflectem a língua falada pela mãe. Os investigadores, da Universidade de Wurzburg, concluiram assim que no último trimestre de gravidez, os bebés já estão a prestar atenção aos sons da linguagem.

Foram comparadas as formas de chorar de 60 recém-nascidos alemães e franceses, com três a cinco dias de vida, e não restaram dúvidas que os bebés alemães partilhavam um choro tipicamente germânico, enquanto os franceses tinham um choro com acento francês.

Não só se percebeu que os recém-nascidos conseguem produzir diferentes entoações e «melodias» de choro, como o fazem de acordo com os sons dominantes da linguagem falada sobretudo pela mãe - aquela que mais ouvem durante a gestação.

E se o pai falar outra língua? O estudo concluiu que, apesar de os bebés ouvirem a voz do pai (até a ouvem muito bem, visto os sons mais graves atravessarem melhor a barreira do abdomen da mãe), é à linguagem da mãe que vão «beber» a entoação.
É que tudo o que a mãe diz é por eles ouvido e o som da sua voz chega-lhes também por via interna, através das vibrações das cordas vocais. A voz da mãe é, de facto, o estímulo exterior mais importante durante a gestção, sublinham os investigadores.

Mais um estudo que vem comprovar a importância das memórias construídas in utero e como os bebés têm capacidade de aprendizagem ainda antes de nascerem."

Este estudo foi publicado no número de Novembro da revista Current Biology.



Lido aqui.

domingo, 15 de novembro de 2009

Grávida de 34 semanas perde bebé três dias depois ter sido vacinada contra Gripe A

Uma grávida de 34 semanas perdeu o bebé no sábado, três dias depois de ter sido vacinada contra a gripe A(H1N1), dois factos que os familiares suspeitam que estejam ligados, mas que o hospital diz não ser possível relacionar.


João Romacho, cunhado da mulher de 31 anos, natural de Alegrete, Portalegre, disse à Lusa que depois de na quarta-feira ter sido vacinada contra a gripe A (H1N1), a grávida começou a queixar-se de dores no corpo e mal-estar geral, estranhando que o bebé ora se mexesse mais do que o normal, ora não se mexesse.
«No sábado de manhã [a grávida] foi ao Centro de Saúde de Portalegre, onde a médica que a assistiu verificou que o batimento cardíaco do feto era baixo, mas existia, e aconselhou-a a ir para casa e a voltar no dia seguinte para ver como estava», disse João Romacho à Lusa.
A mulher acabaria por recorrer ao Hospital de Portalegre por volta do meio-dia de sábado, onde ficou a saber que o coração do feto tinha parado.
João Romacho disse à Lusa que os médicos afastaram desde logo a hipótese de a morte do feto estar relacionada com a vacina, mas os familiares da mulher desconfiam que possa haver uma ligação.
«Não podemos dizer que tenha sido da vacina até porque anteriormente já tinha havido um episódio em que o batimento cardíaco do bebé estava muito acelerado, mas claro que depois de ter tomado a vacina... deixa-nos intrigados e com interrogações. A realidade é que a partir daí [da vacinação] se desenvolveram uma série de reacções», disse o familiar.
O familiar acredita que «existem indícios fortes» de que a vacina poderá ter influenciado ou agravado eventuais problemas que já existissem com o feto.
João Romacho adiantou ainda que os familiares aguardam agora pelos resultados da autópsia ao feto e reclamam explicações dos médicos que acompanharam a mulher ao longo da gravidez para apurar se houve responsabilidades.
O Hospital de Portalegre confirmou esta noite, em comunicado, que a grávida foi atendida no sábado nos serviços por «diminuição dos movimentos fetais», tendo ficado internada por suspeita de morte fetal, «embora se encontrasse clinicamente bem».
«Após a realização de exames confirmou-se a morte do feto. A mãe tinha sido vacinada contra o vírus H1N1 no dia 10 deste mês. No entanto, não é possível estabelecer uma relação causal entre a vacinação da grávida e a morte do feto», refere o comunicado.






Notícia daqui.



A mim é que ninguém me apanha a levar esta vacina. Não me interessa se estas coisas são coincidência ou não, porque mesmo sendo, são coincidências a mais. É como digo, a meu ver é mais perigosa a vacina do que a doença.



sexta-feira, 6 de novembro de 2009

28 SEMANAS



E chegada ás 28 semanas deixo-vos mais uma fotozinha e o desenvolvimento da miúda sacado dos sites especializados:

O Bebé:

O bebé está a crescer e a desenvolver-se a uma velocidade incrível. As sobrancelhas e os cílios agora estão presentes, e os cabelos estão mais espessos. As pálpebras abrem-se. Os olhos têm cor agora. Pode não ser a cor definitiva, especialmente se estiver cinza claro ou azul. Os olhos normalmente não definem uma tonalidade final até aos nove meses após o nascimento. O corpo está mais roliço e rechonchudo. Pesa em torno de 1200-1300 gramas (ai é? então porque é que eu engordei 6 KILOS??) e mede cerca de 35 cm da cabeça aos pés. O tónus muscular está a melhorar gradualmente. Os pulmões já são capazes de praticar a respiração, mas se o bebé nascesse agora ainda teria muita dificuldade para respirar. Tente falar bastante com ele, pois já é capaz de reconhecer a sua voz.
Alguns especialistas acreditam que com 28 semanas de gestação os bebés comecem a sonhar. Sonhar com o quê? Ninguém faz a menor ideia. Mas o cérebro está bem activo nesta fase. As ondas cerebrais podem ser notadas em testes específicos e os tecidos cerebrais estão bem desenvolvidos.
Se nascer agora tem 90% de chances de sobrevivência. Esperamos que fique por aí mais um bom tempo. (a sério? Esperam mesmo que sim, pessoas que não me conhecem de lado nenhum? Sentem mesmo isso, ou só acharam que era uma maneira gira de acabar o resumo da semana? Pois, bem me parecia).


A Mãe:

Parabéns, está na recta final! Neste período pode começar a sentir cãibras nas pernas, varizes, indigestão ou empachamento após a alimentação, ressecamento da pele, inchaço, azia, etc. (reparem na contradição; dão-nos um enfático 'parabéns!' no ínicio, apenas para logo a seguir dispararem de rajada que de repente já não temos vinte anos mas sim oitenta: "parabéns, vai deixar de conseguir estar em pé, comer normalmente ou olhar para um espelho! Estamos muito felizes por si, sua lesma gorda"). O seu útero está cerca de 12 cm acima do umbigo; a média de ganho de peso até agora está entre 8 a 12 quilos. Se ainda não fez um teste de tolerância à glicose para saber se é portadora de Diabetes Gestacional, o seu médico poderá pedi-lo agora.
Começa a sentir-se muito pesada e lenta agora; há muita pressão ao nível da bacia e dores nas costas e você sente-se como se o bebé estivesse sentado sobre a sua bexiga (quer dizer que ainda tenho bexiga? É que não parece). Banhos mornos podem ajudar. Seja paciente e peça ajuda aos mais próximos, pois vai precisar.
Nessa fase deve perguntar, perguntar, perguntar e perguntar....





E pronto, maneiras que é isto.

Inté!